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Natalia Nouf | Bailarina e Professora de Dança | Entrevista para Melissa Cardoso

Você já pensou em se tornar um dançarino profissional? Bem, Natalia Nouf fez! Melissa teve a oportunidade de conversar com Natalia, proprietário do Studio Noufque transformou as mulheres através do poder da Dança do ventre. Aqui está o que foi dito...



Quais foram os maiores desafios que você enfrentou ao trilhar o caminho da dança do ventre como uma forma de sobrevivência e estilo de vida, e como você os superou?

O maior desafio foi a questão financeira, como uma universitária em universidade pública não dava pra trabalhar fora, então tive que vender trufas na rua para conseguir pagar as aulas de dança. Quando comecei a dar aula meu maior desafio foi fazer as pessoas enxergam que a dança é algo sério, que não era mais um hobbie para mim, mas sim meu trabalho. Superei com otimismo e posicionamento a fim de me valorizar e fazer os outros valorizarem meu trabalho também.


O que te motivou a escolher a dança do ventre como sua forma de expressão e profissão, em vez de outras modalidades de dança?

Sempre me chamou atenção a cultura árabe e egípcia, lembro que desde de criança a cultura oriental me chamava atenção. Parecia um chamado. Me encontrei na dança do ventre, pois além de admirar por ser uma dança para mulheres, eu desenvolvi auto estima, auto confiança, superei a timidez e soltei o corpo (até então era dura).


E o principal, fiz ótimas amizades com mulheres incríveis que me ajudaram a superar dependência emocional do meu antigo relacionamento.


"A dança do ventre tem o poder de resgatar nossa essência feminina, e com isso faz com que nos sentimos completas, leves e com a auto estima em dia." - Natalia

Como você vê o papel da dança do ventre na vida das mulheres e como contribui na sua auto estima e quais os principais obstáculos para sua valorização e reconhecimento?

A dança do ventre por ser uma dança exclusivamente voltada às mulheres tem como objetivo resgatar o feminino que ás vezes se encontra perdido em um mundo cada vez mais acelerado e superficial.


A dança do ventre tem o poder de resgatar nossa essência feminina, e com isso faz com que nos sentimos completas, leves e com a auto estima em dia.


Porém tem algumas barreiras culturais que impede a dança do ventre ter mais espaço o Brasil.


Em um país em que o cristianismo e o patriarcado predominam, ainda há muito preconceito e desvalorização.  



Quais são seus projetos futuros dentro da dança do ventre e como você os enxerga contribuindo para a comunidade da dança e para a sua própria realização pessoal e profissional?

Meu projeto é difundir a dança do ventre para todas as mulheres, incluindo as de baixa renda. Via profissionalização de alunas para que um dia possam ensinar outras mulheres a incrível arte da dança do ventre. E claro, fazer com que meu estúdio seja referência no Goiás.


O fato de poder ajudar mulheres a resgatar sua auto estima e fazerem acreditar que elas são capazes de realizar qualquer sonho/objetivo por si só já me traz grande satisfação pessoal e profissional.



Qual é a sua visão para o futuro da dança do ventre como uma forma de arte e como uma profissão sustentável, especialmente em um mundo em constante mudança e evolução?

Acredito que toda arte e expressão cultural sofre mudanças ao longo do tempo. Convergindo com as mudanças do mundo.


A humanidade caminha para ser cada vez mais inclusiva e diversa, esse fato pode fazer com que a dança do ventre seja mais acolhida (o que já está acontecendo). Através da globalização a gente vê a dança cada vez mais difundida em diversos países. Minha visão de futuro é um realista otimista com base no que já está acontecendo.


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Melissa Cardoso da Silva

Dia'ani | diaanitv.com

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